10:21 0 comentários

Oscar'alhos vão já na IV edição


A ideia de criar os Oscar'alhos partiu da necessidade de suprimir um buraco existente no que respeita à confraternização entre residentes, na Residência Universitária da Vista Alegre, carinhosamente apelidada pelos seus habitantes e frequentadores por Bastilha. Apesar de viverem todos na mesma residência, os moradores desta casa apenas tinham oportunidade de se juntarem nos jantares de início de ano e no jantar de Natal. À época, pensou-se em acrescentar algo mais, informalizando mais o ambiente, tornando-o mais liberto e descontraído. Corria o ano de 2006!
Assim, e à imagem da cerimónia de entrega dos Óscares, criou-se uma espécie de entrega de prémios, com várias categorias. Procurou-se a criação de bons momentos com todos os residentes, destacando os feitos e feitios de cada um. É uma festa onde os momentos e factos inerentes aos residentes são revelados de forma humorística, quase como um “Auto aos residentes”.
De ano para ano o certame tem sido melhorado: as iniciais figuras em cartão deram lugar a figuras em três dimensões, através do barro. As estatuetas foram ganhando dimensão à medida que o evento ia evoluindo.
Os organizadores do evento de 2009 esperam imortalizar o certame com ainda mais animação. Destaque-se que a edição dos Oscar’alhos 09 terá lugar no dia 30 de Maio.
02:47 0 comentários

AAUÉ com site renovado


A Associação Académica da Universidade de Évora remodelou o seu site: http://www.aaue.pt/. O site apresenta-se agora com uma organização superior e com uma imagem totalmente renovada.
No site da AAUÉ pode ler-se "faremos os possíveis por manter o site actualizado". Contudo,a Associação Académica da Universidade de Évora pede a colaboração dos estudantes para que todas as iniciativas inerentes à academia possam ser divulgadas atempadamente.
Também já estão disponíveis no site ligações para o site da Queima das Fitas 09 e para o site esn-uévora.
. Poderá consultar os referidos em: http://www.queima.aaue.pt/ e em http://esn.aaue.pt/, respectivamente.
07:45 1 comentários

UE Challenge vai já para a 7.ª edição


Terá lugar a 23 de Maio, na Herdade da Mitra e na Serra de Valverde, a sétima edição do UE' Challenge. Este evento é já uma prática adquirida no Curso de Educação Física e Desporto que irá novamente promover uma prova que consiste numa mescla de orientação e desportos de natureza, abarcando desportos náuticos, montanhismo e BTT.
As regras são simples: percorrer no menor tempo possível todos os postos assinalados no mapa, ganhando pontos na execução correcta e rápida dos obstáculos envolvidos nesses pontos.
A prova destina-se a toda a população, privilegiando-se os universitários. Espera-se um espírito de enorme convívio.
O UE' Spírito estará presente e fará toda a cobertura do evento!

07:00 0 comentários

Cavaco iniciou Roteiro para a Ciência na UE

O Presidente da República este presente no passado dia 15 de Abril na Universidade de Évora. O Professor Aníbal Cavaco Silva deu início à 5.ª Jornada do Roteiro para a Ciência, dedicada à Matemática, no Auditório do Colégio Luís António de Verney, onde lhe foram apresentadas diversas aplicações matemáticas, quer ao nível da avaliação de riscos

No início da 5ª Jornada do Roteiro para a Ciência, neste caso dedicada à Matemática, o Presidente da República esteve no Colégio Luís António Verney, da Universidade de Évora, onde acompanhou a aplicação da matemática na gestão de riscos biológicos, médicos, agrícolas, industriais, sísmicos, nos riscos intimamente ligados à esperança de vida, ao mercado de capitais, riscos de natureza económica e ambiental, bem como modelação matemática das alterações climáticas.

Cavaco Silva referiu que "Os estudos realizados pela OCDE revelam que a competência no domínio da matemática é muito baixa no nosso país, e isso constitui um obstáculo ao nosso desenvolvimento. É por isso que iniciei na Universidade de Évora, um tema de grande actualidade, a gestão dos riscos para mostrar a interligação que existe entre desenvolvimento, inovação, investigação científica e aplicações matemática."

O Presidente da República findou a sua deslocação a Évora com uma visita ao Centro de Geofísica de Évora.
Fonte da Foto: http://www.presidencia.pt
08:34 0 comentários

Cavaco Silva visitará a UE no dia 15 de Abril


Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa estará no próximo dia 15 de Abril na Universidade de Évora, a propósito da 5.ª Jornada do Roteiro para a Ciência, que terá toda a incidência na importância da Matemática.
A visita com início agendado para as 9h30, contemplará várias intervenções, com destaque óbvio para os discursos do Reitor Jorge Araújo e de Aníbal Cavaco Silva. O Presidente visitará ainda, os observatórios do Centro de Geofísica de Évora. A passagem de Cavaco Silva por Évora terá o seu término por volta das 11:30.
O roteiro prosseguirá ao longo do dia 15 e 16, com deslocações a Universidades, centros de investigação e empresas dos distritos de Évora, Lisboa e Coimbra, como se pode ler no site da Presidência da República.
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Estudante da UE sente terramoto de L’Aquila


Soraia Carmo é estudante do segundo ano do curso de história na Universidade de Évora, estando neste momento a estudar em Itália na Universitá Della Tuscia, ao abrigo do Programa Erasmus.
O UE’Spírito entrou em contacto com esta estudante portuguesa que com simpatia respondeu às nossas questões.
Neste momento, Soraia Carmo reside em Viterbo, localidade situada a cerca de 100 km de L’Aquila, povoação que na madrugada de 6 de Abril foi completamente dizimada por um violento terramoto.
Nessa madrugada, Soraia Carmo dormia tranquilamente quando foi acordada por um abalo violentíssimo. Diz a entrevistada que “O terramoto mais intenso viveu-se com medo. Posso dizer que se viveram momentos de muito medo, porque sentir a casa a abanar, sabendo que é algo que não se pode controlar mete muito respeito”.
O day after de Soraia Carmo e, imagina-se dos demais estudantes portugueses a residir naquela zona de Itália foi de permanente contacto com Portugal. “O telefone não parou de tocar e a caixa de
email encheu-se, tal não era a preocupação sentida pelos familiares e pelos amigos”- referiu a estudante. Esse dia, foi também uma jornada de reflexão para Soraia que confidenciou “pensei que se o epicentro do terramoto tivesse sido 100 km ao lado, eu teria sido uma das vítimas e essa ideia não me agrada muito”.
Esta estudante contou ainda ao nosso jornal que “as réplicas têm-se feito sentir. Tem sido pelo menos uma por dia. Inclusive, no dia a seguir ao grande terramoto, verificou-se uma forte réplica, por volta das 19:40. Não durou mais de 5/6 segundos, mas na altura pareceu uma eternidade, tal não foi a intensidade do abalo.
Soraia fez também uma radiografia ao estado de alma italiano. "Vivem-se momentos de dor e luto, contudo, as pessoas tendem a seguir as suas vidas. Esta calamidade revelou também a generosidade italiana. Fiquei fascinada com a bondade com que estas pessoas se movem para ajudar no que for necessário" – rematou Soraia Carmo.

João Barnabé
06:05 0 comentários

Luís barata comenta sondagem


O UE’Spirito levou a cabo uma sondagem ao longo do último mês com o intuito de aferir a opinião dos nossos leitores, em relação ao cartaz da Queima 09.

Assim, verificou-se que 2% dos votantes achou o cartaz fantástico, 28% considera que o referido é bastante agradável, outros 28%, crêem que o cartaz é mediano e 39% dos participantes na sondagem, consideram o cartaz fraco.

Luís Barata, coordenador do SAFA da AAUE, comentou a sondagem proferindo as seguintes palavras “não se consegue agradar a gregos e a troianos e quem acha o cartaz fraco, tem todo o direito de assim pensar.” O coordenador do SAFA referiu ainda que “é bem mais coerente, apostar num bom cartaz dentro do orçamento que dispomos, do que esbanjar milhares de euros em duas ou três bandas do agrado de todos, que depois deixam a associação com um buraco orçamental. Contudo, creio que as pessoas quando chegarem este ano ao recinto, mudarão de ideias.”

03:29 1 comentários

Enterrar os mortos e cuidar dos vivos


Chego a Évora quando todos os outros partiram. Ninguém está cá, propriamente, para me receber. No entanto venho, simplesmente porque há contingências que me obrigam a vir.
Évora está cá, no mesmo sítio. Os mesmos contornos que se aproximam, que se revelam, que se descobrem à medida que os quilómetros encurtam a distância entre o Eu e o Tu, cada vez menos longínquo. Silhueta amuralhada formada por campanários, torres e arcos aquíferos que identificam esta ilha no meio de desertos de montados e colinas.
Passear aqui é uma surpresa constante. Contudo, coloca-se uma questão que vai muitíssimo para além daquilo que poderia ser uma jornada turística ou meramente veraneante. E se Évora fosse Áquila?
Muitas vezes surge-se me esta questão, emerge este terrível panorama, este diabólico medo que poderá, um dia, não ser mais do que mera realidade.
Impossível esquecer, neste momento, as imagens que nos surgem constantemente, no seio de um mundo onde a informação chega à velocidade da luz. E perante imagens globais, sentimentos globais.
É desolador ver aqueles rostos devastados, aqueles corpos sem rumo, se destino, sem nada. Casas com tectos de céu. Paredes onde as portas já não são precisas, porque já nem paredes são. Amontoados de coisa nenhuma onde outrora estavam as ruas, os arcos, os campanários…
Junto do nada, reúne-se a desilusão de quem tudo perdeu, a dor de quem perdeu alguém, o corpo de quem não conseguiu fugir a tempo. Áquila parece ter sido vítima de um bombardeamento em contexto bélico. Contudo, a guerra que ali se travou teve a Natureza como principal inimigo, munida de armas ferozes, invencíveis, mortíferas na sua plenitude. Cobardemente atacou de noite, levando no leito da morte grande número dos seus habitantes, das suas vítimas. Os sobreviventes, esses, espalham-se pelos campos de refugiados, amontoando o desespero, a falta de coragem, o medo e a angústia.
E se Évora fosse Áquila? Nas nossas atarefadas caminhadas, por acaso parámos para pensar nisto? E se os destinos desnorteados fossem os nossos? Os rostos pesarosos, os nossos? Aquela desgraça, a nossa?
Foi lá, simplesmente porque não foi aqui. Mas se tivesse sido aqui? Seriamos capazes de imaginar uma Évora feita de escombros, de esquinas, torres e arcos desfigurados, das pedras da História sem mais histórias para contar? É difícil, mas é possível.
As tendas azuis podiam ser as nossas futuras casas, aqueles rostos empoeirados o meu, o teu, os nossos. Felizmente, para nós, foi lá, e não foi cá. Torna-se horrível dizê-lo, porque soa a indiferença. Mas ao mesmo tempo é bom poder dizê-lo porque significa que pudemos, nos últimos 5 minutos ler descansadamente, em nossas casas, no conforto dos nossos sofás ou das nossas camas, com os candeeiros ligados ou com o sol a jorrar pela janela, um simples texto dum jornal globalmente divulgado que se debruçava sobre uma desgraça que aconteceu a uns pobrezinhos italianos – coitadinhos! A nossa vida continuará igual, rotineira, quotidianamente normal, independentemente de tudo. Contudo, e se Évora fosse Áquila?


Carlos Carvalho
07:43 0 comentários

Brevemente

Brevemente o UE'Spírito apresentará o artigo sobre o UE'Challenge. A não perder!
13:19 0 comentários

De capa, saia, pandeiretas e estandartes


Chegaram de capa, saia, pandeiretas e estandartes. Nas sacolas, os múltiplos e variados instrumentos musicais que as acompanham para todo o lado, como provam os autocolantes, as lembranças e os quilómetros de estrada que ostentam.
As estreitas ruas de Évora foram apertadas para receber a alegria, o ritmo e os sons académicos que transportavam. Os sorrisos convidativos, as margaridas nas orelhas e os óculos excêntricos na cabeça a todos contagiaram e Évora tornou-se melodicamente mais unida e a noite mais clara e sonora.
As capas negras e azuis cobriam os espíritos bem-dispostos de quem não vem pela competição, mas sim pelo simples e simpático gosto que cobre os verbos conhecer, conversar, divertir-se.
Pelos arruamentos eborenses, as pandeiretas e os bombos preenchiam o ambiente. Os estandartes prendiam o olhar de quem, espantado, fitava os habilidosos malabarismos. As vozes afinadas entoavam os alegres cânticos académicos e, por momentos, todas aquelas pessoas eram uma só, uma só alma presa pela música a uma união feita de notas e de pautas.
O palco foi pequeno para as receber. Chegaram com garra, com vontade, com as vozes e os instrumentos afinados, prontas para vencer, para convencer, para triunfar, para arrancar das vozes mais tímidas as notas e dos espíritos mais reservados os aplausos.
Os ritmos variaram e, com eles, as emoções e os olhares.
Ouvimos o Algarve e a Capital, o Sado e o Mondego, e no final, não queríamos sair, pensar sequer que tudo já tinha acabado, porque afinal há momentos que desejaríamos que se prolongassem, nem que fossem só mais uns minutinhos.
Na memória ficou-nos todos aqueles rostos, novos, alegres, musicais. Na memória ficou-nos aquele fim de semana que foi, sem duvida, curto, para conseguirmos apreciar tudo quanto queríamos apreciar (em termos musicais, claro está!...).
E assim como chegaram, assim partiram, de capa, saia, pandeiretas e estandartes…


Carlos Carvalho