Foi no passado dia 28 de Março o VIII “de Capa e Saia”, que contou com a presença de quatro tunas femininas. O UE’Spírito esteve lá a servir de guia a uma das tunas.
No dia 27 realizou-se um arraial com uma churrascada para as tunas e algumas bebidas à mistura. Zé Mendes abriu o espectáculo com a sua maravilhosa actuação seguindo-se o DJ Dudaz.
O dia 28 começou logo cedo com um check sound das tunas no auditório nobre do Espírito Santo. Depois deste seguiu-se um almoço na cantina com confraternização das tunas. Pela tarde começou o Passa Calles nas ruas de Évora, Começaram duas tunas no jardim (Tuna Sadina e Mondeguinhas) e no templo começaram as outras duas: a Tunassa e as Feminis Ferventis. As quatro se encontraram na praça do Giraldo e acabaram onde começaram as outras duas.
Após o Passa Calles houve uma confraternização das tunas no COMES. Após mais um jantar na cantina oferecido pelos SASUE seguiu-se o festival no auditório nobre do Espírito Santo. A casa estava praticamente cheia, o cartaz era bom e os preços acessíveis facilitaram esta enchente. Nós tivemos dentro da acção, nas salas de ensaio, o nervoso miudinho reinava debaixo do auditório nobre.
Apenas a Tuna Sadina não era estreante em Évora, as outras tunas eram todas elas iniciantes, muito animadas e um grande espírito de amizade reinava num grande grupo que pretendia defender as tunas académicas; todas em palco frisaram esse ponto, o facto de estarem em êxtase com a quantidade de pessoas presentes.
A TAFUE abriu o palco, seguindo-lhe a TAE. A primeira tuna a actuar veio do Algarve, as Feminis Ferventis, seguindo-lhes, vindas de Lisboa da escola superior de Agronomia a TUNASSA. Depois do intervalo actuou a Tuna Sadina, vinda de Setúbal e por último as coimbrãs: Mondeguinhas.
Após as quatro maravilhosas actuações, os Seis Tetos encheram o palco com as suas músicas favoritas do público. Finalizou-se as actuações com mais uma primorosa actuação da TAFUE.
No final a entrega dos prémios presenteou a Tuna Sadina com quatro galardões: Melhor Solo, Melhor Estandarte, Melhor Pandeiretas e Melhor Tuna; as Mondeguinhas arrecadaram dois prémios: Passa Calles e Pezinho; a TUNASSA levou para casa o melhor Original e as Feminis Ferventis arrecadaram a Tuna mais Tuna.
As tunas estavam todas contentes no final, obviamente a Tuna Sadina estava em êxtase pois foi a mais galardoada e com o melhor prémio.
No fim ficou um sentimento de justiça na entrega dos prémios, toda a gente gostou e cantou em grupo algumas músicas das tunas.

Marco Alves

O NEECUE presidido por Paulo Sá Ferreira já se encontra devidamente legalizado. Segundo o que o UE’Spirito apurou, este foi o culminar de um longo caminho, com diversos contratempos. Contudo, a vontade dos alunos de Engenharia Civil foi inesgotável, conseguindo finalmente regularizar a sua situação, enquanto Núcleo.
A escritura poderá ser consultada no seguinte endereço do Ministério da Justiça:
http://publicacoes.mj.pt/pt/Pesquisa.asp?iNIPC=508626420&sFirma=&dfDistrito=&dfConcelho=&dInicial=&dFinal=&iTipo=0&sCAPTCHA=&pesquisar=Pesquisar&dfConcelhoDesc=
Apesar de só agora terem conseguido a legalização, o NEECUE manteve-se ao longo dos tempos dinâmico e activo, realizando as suas acções, fazendo inclusive parte da Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil.
O NEECUE tem igualmente um espaço na Internet que poderá ser visitado em:
http://www.neecue.uevora.pt/

João Barnabé

Com a organização da TAFUÉ, irá decorrer em Évora o Festival de Tunas Académicas Femininas.

Este evento contará com um Arraial dia 27 no Jardim do Granito no CES com entrada livre, com um Passa Calles pelas principais ruas de Évora e com o Festival no Auditório Nobre do CES.

Para além das tunas em concurso, contará ainda com com o Grupo Académico Seis Tetos e com a Tuna Académica do Liceu de Évora (TAE).

UE´Spírito

A Divisão de Mobilidade e Relações Internacionais corresponde à fusão entre o NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante) e o GRI (Gabinete de Relações Internacionais) que resultou de novas reformulações dentro da Universidade de Évora.

Assim, as funções que estes dois gabinetes abrangiam são agora da responsabilidade desta nova Divisão.

UE´Spírito

Já a noite ia alta e o Colégio do Espírito Santo embrulhado na capa nocturna que havia abraçado a cidade. As suas luzes, meros focos de presença, guiavam as pessoas tenebrosamente, porque afinal era momento de luto.

No pequeno claustro jesuítico, conformado com as novas actividades académicas, decorria a missa de corpo presente (bem missa não houve, corpos presentes estavam lá uns quantos…) daquela que há 450 anos é o símbolo deste espaço de sapiência, ensinamento e aprendizagem.

Já estava velhinha, bem certo. 450 anos deram direito a ver muita coisa, a assistir a muitos espectáculos bons e degradantes, a ver passar muitos burros armandos em doutores e muitos doutores armados em burros. Mas ela lá continuou, de braços abertos, ou melhor, de asas abertas, pronta para receber quem quer que fosse, a que horas fosse, com que propósitos fosse.

Espalhados pelas arcadas marmóreas, os estudantes, envoltos com mais ou menos confusão nas negras capas, empunhavam velas que espelhavam a expressão pesarosa e triste, pois o momento também não era para menos.

No meio do claustro, o caixão. Dele ainda saiam as duas asas brancas da defunta, como se, mesmo depois de morta, insistisse em marcar a sua presença, num derradeiro voo para a eternidade.

Entre a marcha fúnebre e alguns gritos de revolta e dor (havia-se optado pela não contratação de carpideiras, já que algumas meninas histéricas, movidas pela tamanha tristeza que suportavam, poder-se-iam ocupar disso) lá seguiu o cortejo. À frente, o caixão, empunhado bem alto. Atrás, uma mole negra, pontuada pelas flamejantes pontas de fogo, seguia-o.

De vez um quando, a noite escura era pontuada por um grito, de dor… dor não pela perda da falecida, mas sim porque uma gota de cera quente havia caído na mão de algum participante mais descuidado e incauto.

Por fim, a leitura do testamento na Catedral, repleto de críticas e apupos redigidos, aguçadas facas que atingiram os principais focos de descontentamento estudantil, que perturbam os nossos presentes e assombram os nossos futuros. Se essas facas fossem verdadeiras, teriam morto mais uns quantos… mas desta vez “safaram-se”.

Leram-se os últimos desejos da falecida, as habituais partilhas, lavradas já em oficial documento para evitarem possíveis quezílias. Ficou bem estabelecido quem ficava com o quê, e penso que todos ficaram satisfeitos (principalmente o Sr. Zé Mendes, calculo eu, que passará a poder usufruir, a seu belo prazer, da Aula Magna da Universidade).

Terminaram deste modo as exéquias. E como a morte deverá ser encarada como um momento de festa, como já não havia nada a fazer (porque afinal de contas o mal é de quem parte) e como as gargantas já estavam a ficar secas (da emoção e da comoção, claro está!…), dirigiram-se os estudantes à capelinha do BarUÉ rezar um pouco pela alma da falecida, entre dois ou três golos de cerveja, gentilmente oferecida pelos organizadores do evento… perdão, do funeral.

Paz à sua alma, à da pomba, claro! E em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo…

Carlos Carvalho

Realizaram-se no passado dia 18 de Março as cerimónias fúnebres da Pomba da UE. O funeral teve o seu início no CES, onde os estudantes poderam velar o corpo da falecida. Fechado o caixão daquele ser com 450 anos, iniciou-se um cortejo solene com passagens pelo Governo Civil de Évora e pela edilidade. O trajecto terminou junto à Sé, onde António Gualdino (presidente da AAUÉ) leu o testamento da falecida. O documento, carregado de críticas à reitoria e à própria admnistração central encerrou este protesto.
De salientar, que o caixão será enviado para a Assembleia da República.

Brevemente teremos "Espírito da Coisa" no UE'Spirito, uma crónica semanal de opinião com a assinatura de Carlos Carvalho.

UE'Spirito

A AAUÉ começou a divulgar a "morte" da Pomba Branca da Universidade de Évora.

Quem não conhece a história do voar da pomba? O que é certo é que ela nunca voou até hoje...

O cortejo fúnebre terá início amanhã, dia 18 de Março de 2009, nos Claustros do CES e representará uma metáfora do que é a falta de interesse do Governo pela Universidade de Évora.

A AAUÉ conta com os alunos para fazer desta iniciativa, algo nunca visto antes na Universidade de Évora e até mesmo no país.

Quanto ao UE'Spírito, estaremos por lá nem que seja para demonstrar o nosso desagrado por todos os problemas pela qual a Universidade de Évora passa.

UE'Spírito (O espírito!)

Dia 12 de Março de 2009 pelas 19h decorreu no Auditório Nobre do Espiríto Santo, a Tomada de Posse dos novos Orgãos Sociais da Associação Académica da Universidade de Évora.

Apareceram alguns estudantes trajados, em resposta ao convite feito pela mesa de RGA, demonstrando que o traje não é sinónimo de Praxe ou de Queima das Fitas.

Todos os orgãos foram chamados à mesa de RGA para a Tomada de Posse, em que foram recebidos pelo Magnífico Senhor Reitor Jorge Araújo, pelos representantes da mesa de RGA e pelo Presidente Eleito António Gualdino.

O Magnífico Senhor Reitor e o Presidente Eleito da AAUÉ procederam aos respectivos discursos.

Esta cerimónia contou com as actuações da TAFUÉ e dos Seis Tetos, animando todos os presentes.

UE'Spírito

Nova AAUE toma posse; Foto: s.a.

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