No âmbito da criação de um instituto de estudos islâmicos e de cultura árabe na Universidade de Évora, a de dita academia recebeu no passado dia 6 de Outubro, Sua Alteza a Sheikha Fareeha Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah (irmã do Emir do Kuwait), numa homenagem que contemplou a assinatura de um protocolo de cooperação cultura e científica.

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Decorrerá no próximo dia 6 de Outubro, pelas 11 horas na Sala dos Actos da Universidade de Évora, um tributo a Sheikha Fareeha Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah, irmã do Emir do Kuwait.
A homenageada tem vindo a destacar-se pela luta pelos direitos da mulher, na protecção infantil e na mediação entre diferentes povos e religiões. Pelo seu papel diplomático, a Universidade achou por bem homenagear sua alteza, numa cerimónia em tudo idêntica à de um Doutoramento Honoris Causa.

Matrículas no ano de 2006, quando a cerimónia da ferra ainda se podia realizar dentro dos portões do CES

A Universidade de Évora colocou, nesta primeira fase de acesso ao Ensino Superior, um total de 965 novos alunos, distribuídos por 35 cursos. Os colocados perfizeram a totalidade das vagas em 26 cursos da academia, sobrando vagas em nove cursos.

Ao longo desta última semana os novos alunos matricularam-se na UE. Apesar de uma boa parte preferir realizar a sua matrícula presencialmente, muitos foram aqueles que adoptaram a matrícula online como forma de inscrição. Esta nova medida tende a evitar aglomerados de pessoas, prevenindo a proliferação de um surto de gripe A.

Ainda assim, muitos foram aqueles que preferiram efectuar o processo “à moda antiga”, contactando pela primeira vez com a academia.

Para muitos começou aqui o seu processo de integração na vida e na tradição académica, uma vez que os novos alunos participaram após a conclusão da sua matrícula na cerimónia da Ferra, um acto solene (praxe) que visa adestrar e preparar o novo alunos (vulgo bichos) para a praxe, que prosseguirá até ao dia 1 de Novembro.

Faz o download da edição Nº. III do UE'Spírito na imagem.

A Tuna Académica da Universidade de Évora remodelou o seu site que, aparece agora de cara lavada, com uma nova dinâmica e organização.

O por muitos considerado "pai do rock nacional", Rui Veloso, actuou no dia em que muitos dos estudantes da academia envergaram o traje pela última vez e no dia em que cortaram o seu cordão umbilical com a Universidade.
Músicas como "Não há estrelas no céu", "Paixão", "Chico Fininho", entre outras, embalaram os presentes, muitos deles já com um certo saudosismo dos tempos de Universidade.
Ressalte-se que o cantor fez um grande esforço para actuar para os estudantes de Évora, uma vez que se encontra a recuperar de um problema de saúde.

Na véspera do dia da Queima, os Buraka Som Sistema subiram ao palco principal do recinto da Queima.
Esta banda nacional que congrega o Kuduro e o electrónico contagiou o público com um som poderoso, contrariando o boato que correu nos dias anteriores, afirmando que o grupo não se deslocaria até Évora.
Nota de destaque, para a presença de muito público não oriundo da Universidade de Évora.

O famoso artista José Cid actuou na Quinta-Feira de Queima, perante uma vasta plateia, no palco principal do recinto.
O cantor natural da chamusca entoou os sons que fizeram dele um dos ícones da música portuguesa. Temas como "O Macaco Gosta de Banana", "Favas com Chouriço", entre outros foram entoados em uníssono, criando uma atmosfera de grande festa, para gáudio dos presentes.
Foi igualmente interessante ver várias gerações na Queima. Apesar de ser uma festa fundamentalmente dos jovens, foi notória a presença de pessoas de uma geração mais avançada. Este dado revela que, o cantor monárquico consegue chegar a várias gerações.